segunda-feira, 23 de maio de 2011

GIRLS ON DRUMS 2 - Uma noite inesquecível !

20 de maio de 2011, Curitiba, 20h30 o evento anual que reúne algumas das grandes bateristas e percussionistas do Brasil inicia sua segunda edição. Girls on Drums, uma criação e realização do baterista Joel Jr (Drum Time Escola de Bateria e Percussão) tem início com a apresentação da baterista curitibana Lucy Peart, que também participou da primeira edição em 2010. Lucy tocou algumas músicas de sua banda Punkake e respondeu algumas perguntas. Belo visual, músicas bem tocadas e muita simpatia garantiram muitos aplausos para a baterista que desde já confessa estar com saudades do festival. A seguir aconteceu a apresentação oficial de produtos Roland com Gino Seriacopi, o qual deixou a platéia perplexa com as possibilidades de equipamentos como a bateria TD20 e o Octapad SPD30. Jully Lee, a baterista de Santos sobe o palco em seguida. Quer dizer, não subiu ao palco porque sua bateria enorme teve que ser montada no chão, à frente do palco ! Jully mostrou uma pegada realmente forte e fez a galera aplaudir muito seus truques com baquetas e seus temas mais voltados para o metal, além de dois covers do Rush e Bon Jovi.
Simone Sou foi a próxima a se apresentar. Lançando seu primeiro cd solo no evento, Simone tocou temas do mesmo trabalho e mostrou a que veio !
Ritmos latinos, brasileiros, uso de equipamentos inusitados como chapa de fogão e tecnologia com o uso de samplers e multipads. Simone abriu seu workshop com um solo de caxixis e em seguida partiu para a bateria. Para quem não conhecia o trabalho dela, faltaram palavras para explicar tamanha riqueza sonora !
A seguir a baterista Shirley Granato, de Curitiba, fez um apresentação baseada em seus trabalhos passados com música grega e celta o que deixou surpresa a platéia. Muita gente ficou entusiasmado com o estilo e curioso por ouvir mais, incluindo a Vera Figueiredo, que logo a seguir fechou o evento com seu esperado workshop.
Vera tocou temas de seu disco Vera Cruz Island além de fazer um solo livre e conversar bastante com a platéia. Simpática e absolutamente no controle do público, convidou algumas pessoas para fazerem perguntas lá de cima do palco e assim ganhar baquetas. Sem dúvida um retorno em grande estilo de Vera a Curitiba !
Para finalizar Vera sorteou um prato de condução Sabian, um belo presente para a platéia que acava de ser brindada com o talento, musicalidade e beleza das cinco bateristas !
Cerca de 140 pessoas lotaram o espaço de shows do Jokers Pub na noite.
O evento teve apoio das marcas Sabian, Luen, Roland, Pearl, Vic Firth, Urbann Boards, Power Click, Toque Duplo, Buffet Senhora Fome e Castelli Di Palma, além do apoio cultural do Jokers e Drum Shop.
Realização e produção de Joel Jr.
Agradecimentos a toda equipe de técnica e de apoio, bem como ao Drum Channel Brasil.
Para a terceira edição, em 2012, já existe um "pré-cast", mas vamos aguardar para divulgar.
Em breve fotos e videos oficiais de G2 !
www.girlsondrums.com.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

QUER GANHAR PRATOS SABIAN ?!

Ganhar brindes em um workshop é sempre bacana ! Mas ganhar pratos SABIAN é quase inacreditável!
Dia 20 de maio, noite de Gilrs On Drums 2, no Jokers, isto pode acontecer com você !
Iremos sortear dois pratos SABIAN para a galera presente no evento !!!
www.sabian.com

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ENTREVISTA GIRLS ON DRUMS 2 : VERA FIGUEIREDO


- VERA, JÁ FAZ ALGUM TEMPO QUE VOCÊ ESTEVE EM CURITIBA PELA ÚLTIMA VEZ E AGORA RETORNA EM UM EVENTO NOVO, QUE REÚNE APENAS MULHERES BATERISTAS E QUE JÁ ESTÁ EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO. O QUE ACHA DISTO? DESTE RETORNO E DENTRO DESTE EVENTO.
Curitiba é um pólo cultural muito importante no Brasil. Voltar e me apresentar na cidade pela quarta vez mostrando o meu trabalho, é um grande prazer. Também considero qualquer manifestação em prol da arte da bateria algo sempre muito bem-vindo. O evento Girls on Drums vem fortalecer e engrandecer ainda mais a nossa arte. Fiquei muito honrada com o convite e será um prazer participar. Na verdade, será a primeira vez que eu participo de um evento somente com bateristas do sexo feminino. Acho muito relevante e principalmente incentivador!

- RECENTEMENTE VOCÊ LANÇOU UM BELO LIVRO DIDÁTICO, PELA HUDSON MUSIC, O LIVRO VERA CRUZ ISLAND. COMENTE UM POUCO COMO FOI O PROCESSO DE ELABORAÇÃO E COMO ANDA A RECEPTIVIDADE ONDE ELE FOI LANÇADO.
Tenho muito orgulho de ter lançado esse livro por uma das maiores editoras do mundo, a Hudson Music. Foi uma conquista. Quando gravei o CD Vera Cruz Island, já estava em meus planos escrever e lançar o play-along por uma editora internacional, esse era o meu foco. Foram dois anos trabalhando em cima desse projeto. Por fim, o baterista de Brasília, Daniel de Oliveira, que nessa época era professor e coordenador de curso junto comigo no IBVF, me ofereceu ajuda, e eu aceitei de imediato. Terminamos o livro e a Hudson Music cuidou de publicá-lo. O livro foi lançado em São Paulo, no  Ao Vivo, e no PAS - Percussive Arts Society, em Indianápolis (EUA). Foram publicadas críticas sobre ele nas revistas Modern Drummer americana, e em revistas da França e da Alemanha. O sucesso nas vendas comprova a aceitação do livro.

- SOBRE EQUIPAMENTOS, COMENTE SOBRE ESTA NOVA PARCERIA COM A MAPEX E PORQUE A ANTIGA PARCERIA COM A PREMIER, QUE JÁ VINHA DESDE 1992 CHEGOU AO FIM.
Primeiramente, gostaria de dizer que eu estou muito feliz de por tocar com a Mapex. Eu sempre tive, e continuo a ter uma ótima relação com os meus patrocinadores. Uma relação de fidelidade, respeito, confiança e muita segurança para ambas as partes. Sinto-me completamente respeitada e feliz. Uma parceria termina quando existe uma falta. Neste momento eu senti que era hora de sair, meu coração me avisou e tudo aconteceu de forma cristalina.  A transição foi simplesmente maravilhosa. Aproveito a oportunidade para agradecer ao Dom Famularo, Otto Choi, Joe Ribbs e a Habro Music.

- VOCÊ ACABA DE RETORNAR DA ALEMANHA, ONDE REALIZOU UM WORKSHOP NA FEIRA MUSIKESSE. DIVIDA COM A GENTE O QUE VIU LÁ E O QUE ACHOU DAS ATIVIDADES NA MAIOR FEIRA DE INSTRUMENTOS DO MUNDO.
A Musikmesse é uma loucura. Já estive na NAMM Show por várias vezes, mas a Messe é realmente grandiosa. Saí do Brasil a convite da MAPEX para tocar na "Performance Is Everything Party at Musikmesse" com músicos incríveis, entre deles o nosso querido Aquiles Priester. Além da apresentação no evento da Mapex, eu tive uma agenda de entrevistas, sessões de fotos com os meus patrocinadores Evans e Sabian, encontro com o Vic Firth, jantares compartilhados com Mike Portnoy, Jojo Mayer, Dom Famularo, encontro com Mike Terrana, Johnny Rabb, entre outros. Andando pela feira, você vai encontrando os seus ídolos e fãs de diferentes países que você nem imagina ter. Muito bom!  

- SHOWS, WORKSHOPS, AULAS OU GRAVAÇÕES NA TV ? O QUE MAIS TE DÁ PRAZER HOJE E QUE TE OCUPA MAIS TEMPO ?
São os meus projetos que ocupam mais o meu tempo. Na verdade, eu gosto de dar aulas, amo fazer workshops, performances, gravar na TV com as minhas amigas.  Gosto de estudar, de compor, de pesquisar, de fazer produção como o Batuka! Brasil. Tudo o que eu faço, faço com amor, então tudo é sempre muito bom de fazer e intenso. Eu posso dizer que eu não gosto é de burocracia, de lidar com pessoas com aquele discurso previsível.  Eu gosto de música. Música é a minha vida.

- VIDEO AULAS, CD'S, TOURS DE WORKSHOPS, EVENTOS INTERNACIONAIS PRODUZIDOS, LIVRO LANÇADO, APOIO DE GRANDES MARCAS, GIRLS ON DRUMS (!) - QUAL O PRÓXIMO PASSO NA CARREIRA DE VERA  E QUAL A MENSAGEM PARA AS MENINAS BATERISTAS ?
Novos projetos: livro novo, disco novo, continuar estudando, ampliação do IBVF, o Instituto de Bateria Vera Figueiredo, que já conta com novos cursos, TV Globo a todo vapor, já são 10 anos de Altas Horas, tours internacionais, eventos nacionais, produção do Batuka! Brasil, que este ano terá uma edição super especial e um novo formato e parceiros. No ano passado, comecei a estudar os “Instrumentos do Samba”. Estudando sempre.
Para todas as bateristas, muita responsabilidade, objetividade, perseverança, estudar sempre para estarem prontas para os desafios. Temos que lutar pelo nosso ideal e mergulhar em nossa escolha.  Então... Girls On Drums!


quinta-feira, 5 de maio de 2011

ENTREVISTA GIRLS ON DRUMS 2 : JULLY LEE


- COMO PINTOU O CONVITE PARA GIRLS ON DRUMS E O QUE VOCÊ ESPERA NESTE EVENTO COM RELAÇÃO A SUA PERFORMANCE ?
O convite foi por acaso. Um dia abri minha caixa de e-mail e lá estava o convite do Joel, que foi mais do que especial ! Fiquei muito feliz e aceitei na hora, claro ! Em um evento como este, inovador e ousado, eu tinha que estar, né ?! Precisamos de mais eventos assim. A mulherada precisa de mais espaço . Com relação a minha performance espero conseguir mostrar minhas habilidades e também mostrar meu trabalho instrumental de metal chamado Tagma (vai ser praticamente um White Stripes do metal). A formação é uma guitarra e uma bateria. Aliás quando recebi o convite, decidi que o lançamento da música ia ser no Girls On Drums 2.

- VOCÊ USA UM KIT ENORME, COM MUITA INFLUÊNCIA DAS BANDAS DE HEAVY ANOS 80. CONTE-NOS A RESPEITO.

Realmente me influenciei muito nos bateras e nas baterias dessa época. Também gosto muito da timbragem. Curto essa coisa do exagero. A bateria tem que parecer um "tanque de guerra", mas posso garantir que uso toda as peças da bateria ! Fui montando aos poucos. Vai ser a primeira vez que a minha bateria vai estar saindo inteira daqui de Santos. O meu kit  vocês vão poder conferir de perto no dia 20 de maio !


- QUAIS SÃO SUAS ATIVIDADES ATUAIS EM SANTOS ?

Tenho um estúdio de ensaio que se chama Live Studio e dou aulas de bateria. Procuro viver da música. Aliás, sobreviver ...

- QUAL O EQUIPAMENTO QUE VOCÊ USA HOJE ?

Meu equipamento é uma Pearl Export 2002 , pratos Paiste e pedais DW.

- PLANOS PÓS GIRLS ON DRUMS ?

Finalmente entrar em estúdio para gravar a Tagma.

- QUAL SUA MENSAGEM PARA A GALERA QUE VAI TE ASSISTIR ?

Bom, espero que a galera de Curitiba curta o som, pois estou preparando algo legal e especial pra vocês. Vejo vocês lá.

SEE YA !!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

ENTREVISTA GIRLS ON DRUMS 2 : LUCY PEART


- SEGUNDA VEZ NO GIRLS ON DRUMS, LUCY ? COMO É ISTO ?
Bom, muita coisa mudou em minha vida profissional graças o Girls on Drums 1. 
Quando fui chamada para a primeira edição fiquei bem surpresa e me senti muito prestigiada. 
Agora ser a única garota que foi convidada mais uma vez para segunda edição é simplesmente fantástico. Estou adorando e me  sentindo muito honrada em dividir o palco com as musas da batera que estarão na segunda edição.

- COMO ANDA A BANDA PUNKAKE, SHOWS, AS VENDAS DE CD ?
A Punkake agora esta focada na realização de shows fora de Curitiba e estamos começando a preparar material novo para este ano, incluindo um novo vídeo clipe que vem por aí.

- VOCÊ INICIOU BEM RECENTEMENTE UMA PARCERIA COM A ROLAND. 
NÃO É UM POUCO ESTRANHO PARA QUEM NUNCA USOU ESTE TIPO DE INSTRUMENTO EM SUA BANDA ? QUAL A RELAÇÃO A ESTA NOVA FASE NO SEU KIT ?
Eu sempre fui fascinada por baterias eletrônicas, sempre imaginava o que este tipo de equipamento poderia acrescentar na minha banda, já que a gente adora esta linha de eletro rock e sempre nos lamentávamos por não ter um teclado ou sintetizador. Agora com a bateria eletrônica é possível transformar estas idéias em realidade. Contudo é necessário passar por uma fase de adaptação a este diferencial, pois diferente do que todo mundo pensa não é tão simples assim lidar com este tipo de equipamento. Enfim é uma nova fase e eu estou adorando!

- O QUE ESTÁ PREPARANDO PARA ESTE SEGUNDO EVENTO ? SURPRESA ?
Pois é... Para quem ficou curioso com a minha adaptação a bateria eletrônica, vale a pena conferir !

- ALGUMAS MENINAS ESTÃO ENVIANDO EMAILS PARA PARTICIPAR DO EVENTO ANO QUE VEM. O QUE VOCÊ DIRIA A ELAS ?
Eu diria que com certeza é uma excelente oportunidade e que o retorno que se pode obter é evidentemente positivo, como no meu caso ! Mas a mensagem que eu deixaria é: o importante é acreditarmos no nosso trabalho e fazer dele o melhor possível!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

ENTREVISTA GIRLS ON DRUMS 2 : SIMONE SOU


- SIMONE, VOCÊ TEM UM TRABALHO AMPLO DE PESQUISA DE RITMOS BRASILEIROS, AFRICANOS, EUROPEUS, LATINOS ETC. QUAL DESTAS NUANCES  VOCÊ ACHA QUE OCUPA OU OCUPOU MAIS TEMPO NAS SUAS PESQUISAS E QUAIS AS ADAPTAÇÕES MAIS
DIFÍCIEIS PARA A BATERIA ?

Meu desafio é exatamente trazer para a bateria elementos percussivos, já que os ritmos que pesquiso são primeiramente concebidos na percussão. Os ritmos que vem das manifestações populares da cultura brasileira são muito intrigantes , pois são basicamente simples, mas o sotaque  diferencia tudo e tráz as específicas linguagens pois é concebido num instrumento X, que foi artesanalmente feito, por isso com um som único. O som surge dessa necessidade de criar seu próprio som. Gosto de poliritmia, da polifonia dos tambores melódicos, por isso a percussão africana me atrai muito e a cubana me possibilita , na bateria, desenvolver funções de independência.
Mas meu grande desafio ainda são os inúmeros ritmos brasileiros e seus sotaques.

- QUAIS OS TRABALHOS MAIS MARCANTES EM SUA CARREIRA ATÉ HOJE ?

Claro que com Chico Cesar e Itamar Assumpção, no meu começo de carreira, Mutantes como percussionista, com a cubana Yusa, onde usava um set percuteria, com Badi Assad tb inventei outra percuteria, Fanta Konate e Dgembedom, com quem aprendi sobre ritmos da Guiné, Projeto Cru, com Alfredo Bello e Marcelo Monteiro, meu primeiro trabalho autoral, com Batucajé, projeto de percussão experimental com Robertinho Silva e Jadna Zimmermann, com a Orquestra Scotland- Brasil, onde metade da banda era escocesa, metade brasileira, com Ethel, quarteto de cordas de NY, onde era um projeto com musicos de varioas países, foi onde conheci Oleg Fateev, acordeonista com quem agora desenvolvo um trabalho de melodias russas com ritmos brasileiros, Soukast, em um duo de percuteria com Guilherme Kastrup e nossa, ainda tem tanta coisa !

- A PERGUNTA DE SEMPRE ... VOCÊ JÁ SOFREU PRECONCEITO POR SER UMA MULHER BATERISTA/PERCUSSIONISTA ?
Não chamo de preconceito, pois sempre me considerei um músico (música não tem idade, cor e sexo), mas posso dizer desconfiança. Começo de carreira, chegava pra montar a batera, passar o som, ou eu era a cantora ou a produtora. A equipe de som ficava olhando, meio que esperando para ver o que ia rolar. Depois do show o comportamento era outro. Outra frase que ouvi bastante foi "nossa, você toca que nem homem! "  Quero ver um dia alguém dizer para um homem : " nossa, você toca que nem mulher!" O que será que isso poderia ser? Acho que um grande elogio. Hoje em dia é uma vantagem ser mulher nos tambores, pinta trampo interessado nisso.

- VOCÊ USA SAMPLERS E LOOPINGS MUITO LEGAIS EM SEUS SHOWS. COMO VOCÊ OS PRODUZ E QUAL A IMPORTÂNCIA DA PARTE ELETRÔNICA PARA VOCÊ
Texturas, ambiencias e loops. Sempre gostei da sujeira sonora, no melhor sentido e gosto de usar os loops disparados por mim e não como sequencer. Gosto do eletrônico orgânico.

- QUAL O EQUIPAMENTO QUE VOCÊ USA HOJE ?
 

Bem, fora as latas e panelas que procuro em ferro velho, tenho uma Yamaha 9000 antigona que era do super batera Marquinhos Costa, sampler AKAI MPC 1000, percussões variadas, pratos  mistureba, Zildjian, Paiste, Sabian, Meinl, pedal DW, caixa Black Panther da Mapex  e por aí vai. Para cada gig eu invento um set diferente !!!

- O QUE TEM A DIZER SOBRE UM EVENTO COMO GIRLS ON DRUMS ? 

Acho que comprova a participação efetiva, 100% competente das mulheres na história do processo evolutivo e criativo da bateria e percussão. Uau ! É "nóis" !

sexta-feira, 29 de abril de 2011

ENTREVISTA GIRLS ON DRUMS 2 : SHIRLEY GRANATO


- SHIRLEY, QUAIS SUAS INFLUÊNCIAS INICIAIS PARA DECIDIR TOCAR BATERIA ?
Eu sempre fui apaixonada por música, desde criança adorava ligar as fitas cassete do meu pai e decorar letras de musicas. Antes de partir pra bateria, tentei tocar teclado e violão mas não era realmente o meu instrumento. Aos 17 anos ganhei minha primeira bateria e ao som tempestuoso da bateria de John Bonham, tentava aprender aquelas viradas lindas e ritmadas. Percebendo que não conseguiria tirar de ouvido com a velocidade almejada por mim, decidi começar com as aulas. Na época alguém me indicou o CMPB de Curitiba, pois o valor das mensalidades eram muito baixos e os professores de alto nível.

- VOCÊ PARTICIPOU DE UM GRUPO ONDE SE TOCAVAM MÚSICAS GREGAS, QUE TÊM UMA ESTRUTURA COMPLEXA. PODE NOS FALAR UM POUCO A RESPEITO ?

Eu participei de alguns grupos de musica folclórica latino-americanas e musicas orientais também. Um desses grupos era voltado a musica grega que é bastante complexa em termos de ritmo. Alguns ritmos gregos são executados em compassos como 7/8 e 9/8, temos também variações de compassos na mesma música o que lembra bastante o progressivo. Outras culturas também são ricas em diversidades, como a música celta que além de ser uma das mais antigas também trabalha com compassos compostos ternários, que se subdividem em tercinas e sextinas. É assim também com a música peruana e argentina.

- QUAIS SUAS ATIVIDADES ATUAIS EM BANDAS ?
Atualmente estou tocando com a banda de funk/soul/mpb Filósoulfia Funk, que inclui no repertório músicas dançantes dos anos 70,80,90, com grandes nomes da Black music nacional e internacional. Tenho também um projeto na "caixinha" que é sobre musica do mundo, no qual pretendemos abordar os ritmos de diversas culturas.

- QUAL EQUIPAMENTO VOCÊ USA HOJE ?

Minha bateria é uma RMV Concept e os pratos são da Krest by Harpy.


- COMO VOCÊ ACHA QUE PODERÁ SER A EXPERIÊNCIA DE TOCAR EM GIRLS ON DRUMS ?
A oportunidade de poder tocar no G2 é uma das experiências mais lindas que está acontecendo porque além de poder mostrar ao público um pouco do meu trabalho, de presente ainda vou poder conhecer duas das melhores bateristas do Brasil, a Simone Sou que segue uma linha de trabalho que eu admiro muito e claro a Vera Figueiredo que foi a primeira mulher que eu tive contato com seus trabalhos e dvds quando comecei a tocar. Ainda tenho as primeiras video-aulas dela. Isso com certeza é a melhor parte, poder vê-las de perto e tocar ao lado delas. Paz e Luz !


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E aí vem o Engenheiro do Metal novamente !!! Aquiles estará se apresentando no Modern Drummer Festival USA  2011 ! Precisa dizer mais ?! Inscreva-se já !
100 reais = 1hora
180 reais = 2 horas
14 de março de 2011

HISTÓRIAS E SONS DE DUDU PORTES

A Drum Time traz a Curitiba o lendário baterista Dudu Portes. Um evento completamente diferente de tudo que você já viu ! Três horas de duração ! Informe-se !